quarta-feira, 28 de abril de 2010

Profissões do futuro

Fonte: BBC Brasil - Terra

Nanomédicos, cirurgiões que ampliam a memória, policiais do clima e guias turísticos espaciais estão entre as 107 profissões que estarão em alta no futuro, de acordo com o estudo "The shape of jobs to come" ("Os tipos de trabalhos que virão"), realizado pela consultoria de tendências britânica FastFuture.

Para o estudo, que faz uma análise prevendo o período de hoje a 2030, a empresa ouviu mais de 486 especialistas de 58 países, em cinco continentes.

Levando em conta fatores econômicos, políticos, sociais, demográficos, ambientais e científicos, foi elaborada uma lista que se dividia em "profissões ainda inexistentes", como policial do clima, e as que existem mas cuja demanda deve aumentar, como nanomédico.

Abaixo, dez profissões entre as consideradas mais importantes em um mundo que, segundo a pesquisa, terá que lidar diariamente com as mudanças climáticas, e onde a escassez de água e alimentos será um dos maiores problemas que a comunidade internacional terá que resolver.

O crescimento e o envelhecimento da população devem ser levados em conta. Segundo o estudo, as Nações Unidas prevêem que a população chegue a 9,1 bilhões até 2050. O envelhecimento da população vai pressionar governos, empresas e famílias. E os avanços da ciência e tecnologia vão ter um espaço maior na sociedade.

As 20 profissões mais importantes, segundo o estudo, indicam uma tendência de combinar qualificações e habilidades de disciplinas diferentes.

Policial do clima As ações de um país podem ter impacto no clima de outro, e serão necessários profissionais que salvaguardem internacionalmente a quantidade de emissões de carvão lançada na atmosfera.

Fabricantes de partes do corpo A medicina regenerativa já está dando os primeiros passos. No futuro, serão necessários profissionais que combinem as qualificações médicas com conhecimentos de robótica e de engenharia.

Nanomédicos Avanços na nanotecnologia oferecem o potencial de uma gama de artefatos de nível sub-atômico e permitirão uma medicina muito mais personalizada, onde os remédios serão administrados no local exato onde a doença se desenvolveu.

Farmagranjeiros Esta profissão envolve conhecimentos farmacêuticos que permitam modificar geneticamente as plantas, de forma que possa ser produzida uma quantidade maior de alimentos, com um maior potencial proteico e terapêutico. Entre as possibilidades do futuro estão tomates que sirvam como "vacinas" ou leite "com propriedades terapêuticas".

Geriatras Os médicos especializados no atendimento de pacientes da terceira idade no prolongamento de uma vida ativa têm futuro garantido. E eles deverão cuidar não só do estado físico do paciente, como também de sua saúde mental.

Cirurgiões para aumento da memória É possível que, no futuro, seja possível a implantação de um chip que funcione como um disco rígido para a mente humana e seja possível armazenar nele os fatos que o ser humano não seja capaz de se lembrar. Serão necessários cirurgiões que saibam como realizar essa operação.

Especialista em ética científica À medida em que a tecnologia e a ciência se integram mais no dia a dia através da nanotecnologia, do estudo das proteínas do organismo e da genética, surgirá mais polêmica sobre o possível uso maléfico de tecnologias e seu impacto social. Serão necessários profissionais com amplo conhecimento de ciência. No futuro, a pergunta a ser respondida não será apenas "É possível fazer isso?", mas também "É correto que se faça?"

Especialista em reversão de mudanças climáticas Haverá cada vez mais uma demanda por profissionais capazes de reverter os efeitos devastadores do fenômeno: pessoas com capacidade para aplicar soluções multidisciplinares como a construção de guarda-sóis gigantes para desviar os raios do sol.

Destruidor de dados pessoais No futuro, especialistas vão se dedicar a destruir os dados pessoais e informações sensíveis de indivíduos. Elas devem ser apagadas de forma segura e definitiva para evitar serem alvo de ataques de hackers.

Organizadores de vidas eletrônicas A quantidade de informações disponíveis será tão grande que serão necessários profissionais especializados em organizar a vida eletrônica dos indivíduos. Entre as tarefas estarão ler e arquivar correspondência eletrônica, e garantir que um emaranhado de dados existentes esteja organizado de forma coerente.

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Virtualização de serviços

Hoje em dia não é necessário ter uma secretária dedicada para resolver os pepinos do dia-a-dia.

O clube de serviços Prestus surgiu para suprir uma demanda de serviços digno de uma secretária “faz-tudo”, sem a necessidade de contratar e gerenciar a secretária. Os usuários podem contar com assistentes ou consultores virtuais 24 horas por dia para resolver burocracias do dia-a-dia ou especialistas em Compras, Lazer, Viagens, Informática, com o objetivo de otimizar o tempo, reduzir estresse e com isso obter mais qualidade de vida para os usuários.

A empresa foi idealizada por Alexandre Borin que como diretor da Ericsson percebeu uma oportunidade. Profissionais como ele reclamavam da “falta de tempo”. Na verdade era a falta da devida retaguarda qualificada para estes profissionais o que fazia com que eles desperdiçassem tempo preciosíssimo realizando atividades que poderiam ser realizadas por outros profissionais.

Não é preciso ser um alto executivo para contratar o serviço da Prestus. Os planos começam em R$90.

http://www.prestus.com.br/

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Arquitetura sustentável na prática


Leiko Motomura coordena a Amima, um escritório de arquitetura que trabalha com soluções que gerem o mínimo impacto sobre o meio ambiente. Ela concedeu a seguinte entrevista para este blog:


Flávia Albo: Quando você começou a trabalhar com este tema, havia algum tipo de resistência das pessoas com a arquitetura sustentável?


Leiko Motomura: Não posso dizer que encontrei resistência porque ao entrar em contato com estas idéias em 1985 quando fui a um Congresso de Arquitetura Solar Passiva em Munich, fiquei tão admirada, que o meu inicio foi abraçar a causa, simplesmente relatar entusiasmada e não convencendo os clientes. Saí à procura de mais informação. Fui a Cuba num Congresso de Ecomateriais e à Colômbia aprender sobre bambus. Depois disto, as pessoas que me ouviam falar, automaticamente se entusiasmavam e se engajavam, permitindo que eu aplicasse os conhecimentos adquiridos.
Hoje em dia, com alguma divulgação sobre os trabalhos realizados, todas as pessoas que me procuram, vem pela forma como trabalhamos.


FA: Como a Amima costuma trabalhar?


LM: O ideal é participar desde a escolha do terreno porque a observação da implantação e insolação são muito importantes para se tirar proveito do sol, aliado fundamental para a eficiência energética de uma construção. Mas nem sempre o cliente nos procura nesta fase porque não imaginam que isto seja importante. Ultimamente temos tido clientes que pedem nossa opinião ao escolherem o terreno, pois já conhecem a maneira como trabalhamos.
Após esta fase, na fase do projeto, a escolha dos materiais é importante, mas não fundamental para a economia de energia. A grande parte da energia gasta num edifício é durante o seu uso e não na fase de produção dos materiais. Sendo assim, a preocupação com o “envelope” do edifício - proteger e isolar do frio e calor, deixando entrar o sol quando preciso, ventilando e iluminando naturalmente – têm um impacto muito maior na economia de energia elétrica. Mas a escolha de equipamentos eficientes (elevadores, ar condicionados, máquinas, bombas, luminárias etc) e projetos complementares eficientes ajudam no todo.


No trato com a água, devemos utilizar metais e louças econômicas. Além disso, o reuso das águas servidas e não só o das chuvas é um item importante a ser considerado.
Quanto aos materiais, a análise de sua composição e produção previne contra o mau uso da matéria-prima e energia para produção, ao mesmo tempo que melhora a qualidade do ar interno ao descartar componentes tóxicos. Às vezes, os sintomas desta má qualidade não chegam a ser uma “doença”, mas aquele mal-estar (vista coçando, nariz escorrendo, alergias, dores de cabeça, etc) que nenhum médico diagnostica como doença, mas é um estado crônico causado por vernizes, colas, materiais sintéticos em carpetes, estofados, tintas etc.


Para completarmos a eficiência, a execução da obra por uma construtora ou empreiteira consciente é fundamental porque uma parte considerável da poluição e lixo que uma construção gera, é durante a obra.
Ter um time afinado tanto nos projetos como na construção, é fundamental.


FA: Em uma grande cidade como São Paulo, quais os grandes desafios de sustentabilidade na arquitetura e construção?


LM: Em primeiro lugar, a dificuldade é fazer com que as pessoas raciocinem no longo prazo, pois não se pode fazer uma decisão pensando somente no hoje/agora.
Na cadeia da construção, todos os projetistas devem estar alinhados (estrutura, hidráulica, elétrica, mecânica etc). As escolas devem estar formando profissionais com estes valores. Nem todas elas estão preocupadas...
As lojas de materiais de construção devem se conscientizar e procurar fornecedores igualmente conscientes. Hoje em dia, é muito difícil achar os “bons materiais”. A pesquisa que temos que fazer é muito grande.
A indústria de materiais por sua vez, tem que se preparar com dados sobre os seus produtos, pois se vamos escolhê-los conforme seu desempenho as informações devem estar disponíveis. Muito poucas têm.
Numa cidade como São Paulo, os problemas são tão potencializados que muitas decisões deveriam vir já com força de lei, para todos cumprirem sem ter que esperar pela conscientização individual gradativa. Na Alemanha, por exemplo, há bons exemplos sendo implantados.
Poderia haver também maior ligação entre as ações de urbanização com os edifícios construídos, pois, mais uma vez, a integração e o estudo conjunto são chaves para a maior eficiência num sentido mais amplo que englobe transporte, setorização e formas de uso das cidades.

terça-feira, 20 de abril de 2010

Turismo virtual em 3D


Por sugestão da seguidora Mariana Dias, estou postando a coluna de Ethevaldo Siqueira do dia 17 de abril no Estadão.


"É uma experiência emocionante. Aliás, a mais fascinante que tive em toda a cobertura deste NAB Show 2010, em Las Vegas, na semana passada: assistir a um filme de 40 minutos produzido em pleno espaço cósmico, a bordo do telescópio espacial Hubble, com a tecnologia de cinema digital 3-D Imax.

Imagine, leitor, sua sensação se você estivesse no Hubble, a quase 600 quilômetros de altura sobre nosso planeta e pudesse ver imagens tridimensionais nas mais belas cores do que foi captado pelo telescópio espacial, com uma nitidez absoluta e projetadas em uma imensa abóbada esférica sobre sua cabeça. Além das centenas de galáxias, quásars, aglomerados de milhares de estrelas e corpos celestes que jamais pensaríamos poder ver, tudo isso está ali, diante de nossos olhos, como uma visão do Universo, num gigantesco planetário em 3D.

Não satisfeito, peguei a fila mais duas vezes para rever esse documentário único no NAB Show. Vivi e revivi uma experiência que até aqui nem sequer havia sonhado: contemplar aquela imensidão que só o Hubble é capaz de mostrar-nos com os olhos tecnológicos das lentes de suas super câmeras – que alcançam até algumas galáxias a mais de 10 bilhões de anos-luz da Terra.

E uma coincidência: o Hubble vai completar 20 anos daqui a alguns dias, pois entrou em órbita no dia 25 abril de 1990. O telescópio dá uma volta em torno da Terra a cada 97 minutos, a quase 600 quilômetros de altitude e a uma velocidade de 29 mil km/hora. De lá também pode ser observada a Terra com uma nitidez incrível.

Pois bem, a tecnologia que me mostrou esse cenário está criando uma nova forma de turismo: o turismo virtual em 3D. Como é esse novo turismo?

Em lugar de embarcar num avião, passar por todos os trâmites burocráticos e de segurança, inspeções e aborrecimentos, viajar apertado por 10 ou 12 horas num avião com pouco conforto, chegar a Nova York ou Paris, desembarcar, repetir todos os procedimentos e, finalmente, alojar-se num hotel, com o corpo moído e o horário de sono deslocado de alguns fusos horários – em lugar de passar por tudo isso, você terá apenas que escolher sua poltrona predileta, diante do home theater e acionar o controle remoto.

Sente-se e relaxe. Sem sair de casa, sem risco de acidente, guiado por especialistas cultos e simpáticos, e comece sua visita aos lugares mais bonitos do planeta. Pelo preço de um Blu-ray 3D, você poderá conhecer as pirâmides do Egito, a Acrópole de Atenas, o Everest, as ruínas de Machu Pichu (sem enchentes), as muralhas da China ou o Grand Canyon. Pode contemplar paisagens de Júpiter, embrenhar-se na floresta amazônica ou do planeta Pandora (do filme Avatar), mergulhar no Lago Baical, dar a volta ao mundo e ver a aurora boreal.

A moderna tecnologia da informação está recriando o mundo, de forma virtual, mostrando uma nova face de todas as coisas. Com recursos de multimídia e computação, desfrutaremos da maravilhosa ilusão das viagens de sonho — sem nenhuma dependência, sem contra-indicações, a preços módicos.

Aliás, é preciso reconhecer que só uma minoria privilegiada — a rigor, menos de 5% da população da Terra — pode, teoricamente, viajar pelo mundo e desfrutar suas maravilhas turísticas. Apenas 7% da população dos Estados Unidos, a nação mais rica do planeta, têm passaporte e, portanto, podem conhecer os lugares mais belos e interessantes fora de seu país.
O turismo virtual, agora em 3D, mostrará o mundo àqueles 93% ou mais da população de cada país que não poderão jamais viajar para a Europa, a Ásia, a África ou a América Latina – para conhecer suas belezas. Será a democratização do prazer de conhecer os lugares mais belos do mundo. Mesmo os que já viajam e fazem turismo presencial poderão rever ou mesmo conhecer dezenas ou centenas de lugares aonde não poderão jamais visitar.

Com o turismo virtual 3D, centenas de milhões de pessoas passarão a contar com essa nova forma de lazer e entretenimento cultural, vivendo novas aventuras pelo mundo a fora. E tudo com ângulos e detalhes que só o turismo virtual pode oferecer, graças à tecnologia digital.
E mais: com o desenvolvimento de novos recursos de realidade virtual e da interatividade, você pode escolher os caminhos a percorrer dentro do Palácio de Versalhes, o Museu do Ermitage, em São Petersburgo, ou contemplar Atenas do alto da Acrópole.

Os equipamentos ou recursos que nos levarão pelo mundo afora já estão praticamente desenvolvidos. O que nos falta ainda é abundância de conteúdo. Uma das tendências é a do sistema de capacetes e óculos individuais. A outra é, praticamente, a evolução dos home theaters, sistemas que combinam som surround e vídeo digitais dos Blu-rays 3D com telões gigantes. A rigor, ninguém pode sentir o impacto do turismo virtual se não utilizar, no mínimo, uma tela com 3 metros de diagonal, o que significa quase 120 polegadas.

O turismo virtual pode combinar entretenimento e cultura como poucas atividades. Lembro-me de ter testemunhado um caso oposto, de turismo cultural presencial, não-virtual, quando um professor de História Antiga, de Paris, levou seus alunos a Roma, para dar aulas em pleno Coliseu ou no Fórum Romano. Foram aulas magníficas. Mas uma experiência elitista."

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Energia limpa, barata e independente da rede elétrica


A Bloom Energy é a empresa que desenvolveu uma célula de energia capaz de converter oxigênio e praticamente qualquer tipo de combustível (renovável ou não) em eletricidade. Cada servidor fornece 100 kW de energia – o suficiente para abastecer cerca de 100 casas – mas por enquanto só está disponível para empresas. Grandes corporações como Coca-Cola, Google, eBay e WalMart já adotaram a fonte de energia limpa.


O principal inconveniente para o consumidor final ainda é o alto preço. Mas a expectativa da empresa é que daqui a 5 ou 10 anos os servidores estejam disponíveis para o mercado residencial por menos de US$3000.



A ideia do projeto surgiu quando o CEO e co-fundador da empresa trabalhava na NASA. Ele integrava a equipe do programa espacial de Marte encarregada de desenvolver tecnologia para sustentar a vida no planeta Vermelho. A equipe logo percebeu o potencial do projeto na Terra e em 2001 a empresa foi criada.

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Clusters de inovação

Um cluster de inovação pode ser definido como uma concentração de empresas interconectadas – incluindo fornecedores, provedores de serviços, universidades, associações de comércio – onde a proximidade entre elas agrega vantagens a todos pela concentração de uma expertise e recursos especializados.

O empreendedorismo é a competência chave dos clusters, pois permite o contínuo crescimento da inovação, comercialização de novas tecnologias, experimentação de novos modelos de negócios e desenvolvimento de novos mercados.

Clusters de inovação são caracterizados por possuir ativos móveis – como dinheiro, pessoas, informação, know-how e propriedade intelectual – que facilitam o surgimento rápido de inovações pela experimentação, formação de ventures e possivelmente o fracasso.

Talvez o cluster de inovação mais notável seja o Vale do Silício situado na Califórnia. As startups e pequenas empresas tecnológicas da “região incubadora” têm necessidades de especialistas como advogados, banqueiros, capitalistas de risco e consultores. Muitas das empresas estabelecidas na região emergiram de pequenas iniciativas empreendedoras. Isto também gera um ciclo virtuoso, pois os profissionais empreendedores que tiveram sucesso em algum momento se tornam investidores ou conselheiros de novos negócios na própria região.

O Brasil também tem iniciativas – ainda que incipientes – nesta direção. Empresas de base tecnológica circundam a região da UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina) e da UFPE (Universidade Federal de Pernambuco). O mercado para o desenvolvimento dessas empresas ainda é limitado principalmente porque as iniciativas de capital de risco para alavancar negócios em estágios iniciais são pouco desenvolvidas no país.

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Threadless


A Treadless é um site de venda de camisetas. A ideia por si só é bem simples, não fosse o fato de que a empresa é totalmente baseada nos conceitos de comunidade e crowdsourcing.

Alguns usuários cadastrados no site submetem desenhos e outros usuários votam nos melhores (há cerca de 600.000 usuários cadastrados). Os 9 desenhos mais bem votados da semana são impressos em camisetas que são vendidas no próprio site. São enviados cerca de 1.000 desenhos a cada semana – a única regra imposta à criação é que o desenho precisa caber em uma camiseta.

Os donos dos desenhos escolhidos recebem US$2.500. Caso o desenho seja um sucesso de vendas, é realizado um reprint de camisetas e o dono do desenho recebe mais US$500. A foto acima é um exemplo de camiseta que foi realizado o reprint.

A iniciativa da Treadless se mostrou um excelente negócio:

Número de camisetas vendidas por mês: 90.000

Faturamento: US$ 17 MM em 2006 (último ano cujo valor foi divulgado)

A empresa gasta US$ 5 para produzir uma camiseta e cobra de US$ 12 a US$ 25

Os gastos com prêmios aos criadores vencedores representa apenas US$ 1 MM ao ano

http://www.threadless.com/

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Novo conceito de moradia


Em um mundo onde estamos vivendo e nos organizando de maneira diferente, requer-se moradias diferentes. Muitas pessoas vivem sozinhas, sem filhos, passam pouco tempo em casa. Começam a surgir imóveis exclusivos para este público.


O iGLOO da BKO é um exemplo de imóvel para pessoas que se encaixam neste perfil. É um empreendimento com características sustentáveis (pois os novos consumidores também se preocupam com isso), inovações tecnológicas e total possibilidade de personalização.


Ou por acaso você imagina um jovem da geração Y com uma mesa de jantar de 8 lugares no meio da sala?? O imóvel possibilita substituir este espaço por uma sala de videogame, por exemplo.


terça-feira, 6 de abril de 2010

The Venus Project

Há organizações que trabalham apenas pensando no futuro e em como deveria ser a sociedade daqui a muitos anos.

Um bom exemplo é o Projeto Venus, uma organização que propõe um plano de ação viável para uma mudança social que possibilite a civilização viver em paz e de acordo com princípios sustentáveis. Alguns temas são estudados no projeto com maior atenção: energia, transportes, habitação e sistemas para cidades.

A iniciativa foi idealizada por Jacque Fresco – um futurista que trabalhou ao longo da sua vida como designer e inventor em várias áreas. O Projeto Venus é sem dúvida o ápice da carreira do futurista, pois une o melhor da ciência e tecnologia para criar um novo conceito de sociedade baseada em questões humanas e ambientais. É uma visão de esperança para o futuro da humanidade em uma era tão tecnológica.

O centro de pesquisa está localizado na cidade de Venus na Flórida. Para conhecer um pouco mais, assista ao vídeo. http://thevenusproject.com#video

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Google lança Palpita Brasil

A ação foi lançada em parceria com os canais ESPN e Sony Brasil para agitar a Copa do Mundo com conteúdos exclusivos no YouTube. A programação será realizada pela ESPN e pelos próprios usuários.

A iniciativa será divulgada pelo Orkut e pelos links patrocinados do Google durante a busca. O foco está no torcedor brasileiro e está apoiada na paixão dos mesmos pelo futebol e no costume em dar “palpites”. O Palpita Brasil mistura conceitos de webjornalismo e marketing digital.

Como a exibição dos jogos é exclusiva pela TV, o canal deve focar nos fatos curiosos sobre o evento, como as aventuras de uma repórter da ESPN que atravessará a África do Sul de bicicleta, com o auxílio do Google Maps.

http://www.youtube.com/palpitabrasil