quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Carbono Zero Courier


Divulgando....

A empresa Carbono Zero Courier é uma empresa que presta serviços de entregas expressas utilizando somente bicicletas.

A iniciativa nasceu de um sonho de aliar trabalho e geração de riqueza sem gerar agressão ao meio ambiente.

A empresa trabalha por pedalada, o número de pedaladas varia de acordo com a distância. O valor por pedalada é R$9,00.

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Inovação é a página em branco


Fonte: HSM Online

Em 1936, Chaplin atuou, dirigiu e produziu uma fantástica crítica ao mundo industrial, “Tempos Modernos”. Uma sátira a tudo o que estava acontecendo. Muitos já entenderam a destruição causada pela onda industrial no meio-ambiente e estão convencidos que teremos que redesenhar tudo novamente para criar um modelo de vida mais amigo do planeta em que vivemos. Porém, poucos ainda se deram conta do estrago que este modelo de pensar industrial causou em nossas mentes. O alerta dado por Chaplin parece que não foi bem entendido.

Para ganhar escala, criamos o conceito da linha de produção, da seqüência e dos processos. Fomos condicionados na ideia de “compartimentalizar” as coisas, ou seja, de tratar com especialidade cada detalhe das partes.

Fomos treinados para fazer a nossa parte e depois ‘passar o bastão’ para os outros. Também fomos muito eficientes em transmitir este modo de pensar. Criamos um sistema de educação massificado, com pouca, ou quase nenhuma, atenção para as diferenças de cada indivíduo.
E como ficamos cegamente apaixonados pela ideia do medir (estávamos sempre buscando otimizar o tempo de cada processo). Também criamos um rígido sistema de avaliação, para ‘quantificar’ o quanto esta maneira de pensar estava sendo assimilada pelos nossos estudantes.
E mais, para reduzir os possíveis desvios, criamos métodos baseados em formulários, os famosos ‘templates’, onde até pessoas menos capacitadas pudessem realizar as tarefas necessárias em seus trabalhos.

Este jeito de pensar industrial também nos trouxe vários benefícios. A especialização permitiu uma revolução tecnológica que nos ajudou a evoluir a quantidade e qualidade em vários aspectos de nossas vidas. Por exemplo, conseguimos hoje alimentar mais e mais pessoas, nossa expectativa de vida dobrou e descobrimos a cura para várias doenças que ameaçavam nossa existência. Porém, o efeito de escala e o alto grau de especialização parecem ter chegado a um limite crítico. A dose do remédio parece ter sido alta demais e estamos sofrendo vários efeitos colaterais.

Por exemplo, perdemos o costume com o todo. Atualmente, muitos pacientes têm problemas em seus diagnósticos porque os especialistas fornecem pareceres corretos quando vistos de forma isolada, mas errados quando vistos de forma integrada.

Burocratizamos tanto nosso pensar que a muito do que acontece em nossos escritórios se resume a preencher caixinhas. Iludidos, transferimos a confiança e o conhecimento sobre nossas atividades das pessoas para os processos. Vale lembrar que anteriormente não era assim. Todo conhecimento estava nas pessoas.

Antes da revolução industrial, os “Leonardos Da Vinci” da época eram múltiplos e não estavam tão algemados por processos. Tratavam o conhecimento das artes, ciência e tecnologia de forma integrada. Até hoje, a base do conhecimento das comunidades indígenas está nos “Pagés”, que passam as informações para as futuras gerações. Nosso sistema educacional ficou tão preocupado em medir os resultados que esqueceu de motivar as pessoas.

Assim, ensinamos nossos alunos a passarem em testes e estudarem por notas, e não ‘apenas’ pelo conhecimento. Parece que estamos estudando cada vez mais por notas e trabalhando cada vez mais por dinheiro, e não por que estamos curiosos ou pelo que gostamos de fazer.
Nossa comunicação massificada e superficial cria moda sobre novos termos a cada dia, e caímos em uma sopa de palavras onde pouquíssimos são críticos o suficiente para escapar. E assim, nos sentimos perdidos.

A necessidade de rever este jeito de pensar está ficando cada vez mais clara, tanto para indivíduos quanto para organizações. Diante do atual grau de competição, estamos todos sendo pressionados a inovar e ainda nos perguntamos: por que não estamos conseguindo?

Nossos burocratas acham que dá para tratar inovação da mesma forma que tratamos a qualidade. Porém, qualidade está ligada a eficiência operacional. Todas as variáveis são conhecidas e passíveis de serem controladas. Qualidade tem a ver com o presente. Já inovação, envolve a exploração do futuro na convivência com o desconhecido e na construção do novo.

A verdade é que nos nivelamos por baixo. O pensar industrial nos deixou familiarizados com a ordem e o controle, mas nos tirou a familiaridade do caos e do orgânico. Mas, existe uma beleza no orgânico, fluido e caótico que não podemos ignorar. Temos vários exemplos em nosso dia a dia. Por exemplo, a Wikipédia, que através de uma plataforma de interação conseguiu a difícil tarefa de organizar de forma orgânica o conhecimento em uma fantástica enciclopédia, desafio que gigantes da informática tentaram, mas nunca conseguiram ter sucesso.

Falta acordarmos e fazermos uma radical mudança em nosso modo de pensar. Temos que reaprender a ter prazer em navegar no desconhecido. Todos nós temos o potencial de sermos “Da Vincis” e “Einsteins”. O problema é que não acreditamos mais nisso.
Precisamos de um novo renascimento. Precisamos desaprender muito do que nos foi ensinado e reaprender a curtir a página em branco. Por tudo isso, estou convencido que, intelectualmente, inovação significa conforto com a página em branco.

Charles Bezerra

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Innovation Challenge Brasil chega ao fim


A competição de Inovação Corporativa Innovation Challenge - edição brasileira - chegou ao fim no dia 18 de novembro. As 6 equipes finalistas apresentaram pessoalmente seus trabalhos para a banca de jurados (incluso o presidente da Dpaschoal, a empresa que patrocinou a 2ª fase do concurso).

As equipes se empenharam muito na apresentação e na inovação das propostas. Em 1° lugar ficou a equipe da FGV-RJ, em 2° ficou a equipe da COPPEAD-UFRJ e em terceiro a equipe da FDC.

Esta foi a segunda edição brasileira coordenada pelo Insper e foi um grande prazer ter participado como juíza.

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

terça-feira, 16 de novembro de 2010

O email está com os dias contados

Fonte: O Estado de São Paulo

Facebook lança serviço unificado de mensagens contra Google e Yahoo

Tudo em um. Enquanto os rumores apontavam que a empresa lançaria um serviço para matar o Gmail, Zuckerberg apresentou um sistema integrado de comunicação e deu a entender que o correio eletrônico está morrendo sozinho, por não ser mais usado por jovens.

Muitos esperavam que o Facebook lançasse um serviço de correio eletrônico, mas o presidente da empresa, Mark Zuckerberg, afirmou que o lançamento de ontem é mais do que isso. A maior rede social do mundo apresentou um sistema unificado de mensagens, que une e-mail e comunicação instantânea, para fazer frente aos serviços populares de correio eletrônico do Google, do Yahoo e da Microsoft.

Zuckerberg afirmou que, apesar de o correio eletrônico não estar ficando para trás imediatamente, mais e mais pessoas passarão a usar serviços que integram várias plataformas, como o Facebook. Mais de 4 bilhões de mensagens são enviadas todos os dias pela rede social.
Alguns usuários do Facebook foram convidados a testar o serviço a partir de ontem e, nos próximos meses, ele estará disponível para todos os participantes da rede social.

Entre as funcionalidades do novo serviço, estão uma caixa de entrada para os amigos do usuário e seus contatos no Facebook e outra para e-mail e mensagens. A rivalidade entre o Facebook e o Google deve ter um papel central na definição do futuro da internet. O setor de tecnologia acompanha de perto a briga das duas empresas pelo tempo dos usuários de internet, por receita publicitária e pelos profissionais de talento no Vale do Silício.

O presidente do Facebook apontou que estudantes do ensino médio estão deixando de usar o correio eletrônico, preferindo serviços de bate-papo, mais imediatos e com mensagens mais curtas, porque eles são mais simples, "mais divertidos" e por oferecerem mais valor a quem usa.
Apesar de o e-mail ainda ser a principal forma de comunicação de adultos mais velhos, estudos recentes apontam que esse não é o caso dos jovens. As mensagens via celular ultrapassaram os contatos face a face, o e-mail, os telefonemas e os sistemas de mensagens instantâneas como a principal forma de comunicação dos adolescentes nos Estados Unidos, segundo a Pew Internet & American Life Project.

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Prédios "energia zero" são o futuro da construção

Fonte: Revista Exame

Para Charles Kibert, engenheiro e professor da Universidade da Flórida, edifícios autossufientes em energia serão o antídoto contra a escassez de recursos.

No futuro, toda a energia consumida por uma família em atividades cotidianas como aquecer a água, usar eletrodomésticos e até mesmo recarregar um veículo elétrico, será fornecida pelo próprio edifício através de fontes renováveis. A afirmação é do engenheiro e professor da Escola de Projeto, Construção e Planejamento da Universidade da Flórida Charles Kibert.

Segundo o especialista, o "Santo Graal" para a sustentabilidade energética da construção civil (setor que consome um terço de toda energia produzida no mundo) são os chamados Edifícios de Energia Zero (zero energy buildings ou ZEBs, na sigla em inglês), que produzem mais energia do que consomem ao longo de um ano.
Longe de um exercício de futurologia, os ZEBs já estão sendo incorporados na estratégia energética de diversos países no mundo, como Alemanha e Noruega e também nos Estados Unidos. Segundo Kibert, a Califórnia determinou recentemente, que os edifícios residenciais tenham energia zero até 2020 e os comerciais até 2030. "Em um planeta em constante aquecimento, viver dentro do orçamento da energia produzida pela natureza será imperativo", afirma.

EXAME.com: O que são os Zero Energy Buildings e porque eles serão imperativos no futuro?
Charles Kibert: Prédios comerciais e residenciais são grande consumidores energéticos. Nos EUA, eles usam 40% da energia primária e 70% de toda a eletricidade produzida. Se continuarem nesse ritmo, em 2025 eles estarão consumindo mais que o setor industrial e de transportes juntos. A esperança está nos Edifícios de Energia Zero, que ao longo de um ano produzem mais energia do que consomem.
Os métodos de produção podem ser os mais diversos. Nos Estados Unidos, o mais comum é o fotovoltaico, que usa a energia do sol para gerar energia. Tudo depende das características de cada região. A Alemanha tem menor incidência de sol, entretanto produz mais energia solar que a gente devido à sofisticação das tecnologia usada e aos incentivos governamentais.
Para ser um ZEB, um edifício também precisa contar com moradores conscientes, capazes de viver com um "orçamento energético" determinado pela capacidade de produção do sistema adotado.

EXAME.com: Que outras fontes alternativas, além da solar, podem ser usadas?
Charles Kibert: O sistema fotovoltaico é o mais comum por causa de sua simplicidade; são placas estáticas de captação colocadas em um telhado. Mas é possível , também, ter um gerador eólico no topo do edifício e gerar energia a partir do vento. Outras alternativas são a biomassa e até a geotérmica, gerada através do calor proveniente do interior da Terra ou do vapor quente de fontes de água subterrâneas.

EXAME.com: Um edifício pode produzir mais energia do que consome?
Charles Kibert: Pode sim, e os que conseguem são chamados de Net Positive Buildings. A Alemanha possui um sistema bem desenvolvido que conta com um programa para incentivar a adoção de energias renováveis chamado feed-in tariff. Esse mecanismo garante o pagamento de um bônus para a energia que você produz. Nos EUA, temos um sistema parecido na Flórida, onde o consumidor 12 cents pela energia vida da rede elétrica local, mas recebe 25 cents se vender a energia produzida na sua própria casa. Trata-se de um sistema que estimula a produção excedentes de energia limpa nas residências.

EXAME.com: Qualquer tipo de edificação pode ser autossuficiente em energia?
Charles Kibert: Sim, mas todo o sistema deve ser pensando já na concepção da obra e implementado no começo das construção. É muito difícil e extremamente caro adaptar um edifício comum. Atualmente, na Califórnia, as construções residenciais estão mais adiantadas no processo do que as comerciais. Prédios residenciais tendem a ser mais baixos e ter menor área, o que facilita a implementação do sistema de energia alternativa. Quanto maior o prédio, maior a área necessária para implantação do sistema gerador.

EXAME.com: Alguma certificação de construção verde, como o LEED, por exemplo, exige que um edifício seja ZEB?
Charles Kibert: Nos EUA, a American Society of Heating, Refrigerating and Air-Conditioning Engineers (ASHRAE), um importante centro desenvolvedor de standards energéticos criou, recentemente, um novo selo de energia para edificações cujo padrão máximo de qualificação (A+) só pode ser alcançado por Zero Energy Buildings.
Mas se levarmos em consideração o selo de construção sustentável LEED (Leadership in Energy and Environmental Design), emitido pelo Green Build Council, veremos que pelo menos 60% de todos os pontos exigidos têm relação com a eficiência energética do prédio.

EXAME.com: Quais os países mais adiantados no desenvolvimento de ZEBs?
Charles Kibert: Há pesquisa e desenvolvimento em todas as partes do mundo, na Noruega, Canadá, Japão, nos EUA, Holanda, Itália, etc. A auto-suficiência energética tem atraído muito atenção hoje em dia por conta do aumento do preço da energia, pelo aquecimento global e problemas climáticos. Ao longo do tempo, os ZEBs diminuem os custos com energia porque usam recursos alternativos e, evitando, o uso de energia de origem fóssil conseguem diminuir as emissões de gases efeito estufa. É uma proposta bastante atrativa sob vários pontos de vista.

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Livro novo ou usado?

A Livraria Cultura passou a adotar o mesmo modelo da Amazon para venda de livros novos e usados.
Antes a Cultura realizava a venda apenas de livros novos. Hoje fui comprar um livro e o mesmo foi ofertado novo por R$44,90 e o usado por R$22,45. Isto é, exatamente metade do preço.

A política diz que os livros podem ser recomprados pelo programa Mais Leitores com algumas regras. A Livraria Cultura garante que os livros não serão entregues rasgados, rasurados, amassados, grifados, sujos, assinados, com dedicatórias, autografados, com textos ilegíveis e/ou com páginas soltas ou faltantes.

Muito bacana a iniciativa da Cultura. Atitude sustentável e inovadora.

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

O velho e o novo no design


Não é de hoje que os designers estão utilizando coisas do passado para inovar...

Fonte: Revista Exame

A cada ano, os celulares evoluem, incorporando novos recursos tecnológicos. Mas o designer Raymond Bessemer resolveu inovar, inserindo o passado no presente. Esse é o Jot, uma espécie de celular que substitui o teclado digital pelo giratório dos telefones antigos.
A princípio, a ideia pode soar insólita e do outro mundo, mas o projeto foi desenvolvido para a Samsung. O designer incluiu no projeto um touchpad e uma caneta, já prevendo que não seria muito fácil mandar uma mensagem de texto através do teclado giratório.
De acordo com um blog de design estrangeiro, que divulgou a inovação, o celular possui um display OLED capacitivo e foi projetado para ser produzido em 2015. Resta, agora, aguardar para ver se esse novo tipo de celular vai realmente para frente e se vai encontrar público no mercado.

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Semana Global do Empreendedorismo


Faltam menos de 25 dias para a Semana Global do Empreendedorismo!

Com a iniciativa, os empreendedores terão acesso a informações, relacionamento, criatividade e inspiração para tirar suas ideias do papel e construir algo único, inovador, original.

O site da Semana Global está pronto para receber as atividades! Para se cadastrar, entre no link http://www.semanaglobal.org.br/cadatividade.php

Em 2009, a iniciativa aconteceu simultaneamente em 90 países com o total de 25 mil atividades, 10 mil parceiros e 7,6 milhões de pessoas envolvidas.
O Brasil, mobilizou 5 milhões de pessoas, o que representa mais da metade do número global, 560 parceiros e 1.735 atividades.

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Procura-se empreendedores para mudar o mundo!


Fonte: Newsletter da Endeavor

A segunda edição do Unreasonable Institute (UI) unirá 25 dos empreendedores mais promissores do mundo, que estão trabalhando incansavelmente para resolver grandes problemas sociais e ambientais.

Ao longo de 8 semanas – durante o verão de 2011 (Junho/Julho) – estes empreendedores vão trabalhar e viver com 60 mentores de classe mundial, fazer pitches de seus empreendimentos para investidores em cinco grandes centros empresariais nos Estados Unidos (São Francisco, Boulder, Boston, Nova York e Washington DC), aprender com as maiores organizações de consultoria e ganhar toda a exposição, formação, orientação e acesso a capital inicial necessário para dar asas aos seus empreendimentos.

Em última análise, o instituto está focado em um objetivo: acelerar empreendimentos que irão melhorar significativamente a vida de 1.000.000 pessoas e que as gerações futuras vão lembrar como tendo definido o progresso no nosso tempo. Leia as informações sobre tudo que um Unreasoable Fellow ganha, e veja os requisitos para aplicar.

Se você estiver confiante de que o que você faz o coloca entre os empreendedores mais promissores do mundo, destinado a definir o progresso em nosso tempo, clique aqui para se inscrever! As inscrições terminam no dia 10 de novembro, 2010.

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Inovação na Educação

O professor mais popular do mundo
Fonte: Revista Exame

Para um estudante exemplar, dono de dois diplomas do MIT e um de Harvard, Salman Khan tem uma visão supreendentemente pessimista do ensino nas escolas tradicionais: "As aulas são um saco. Metade dos alunos dorme. Eu dormi." Khan, que também é professor, não pode garantir que ninguém pegue no sono durante as aulas que ele dá, afinal não conhece nenhum de seus alunos, não trabalha numa escola, não suja as mãos de giz nem corrige provas. Khan é um professor de YouTube. Ou melhor: ele é o professor superstar do YouTube. Suas 17 000 aulas em vídeo já foram vistas mais de 23 milhões de vezes, em menos de quatro anos. Seu canal tem mais audiência que todos os vídeos combinados de dezenas de professores do MIT.

Khan é o professor mais popular do mundo por acaso. Depois de se formar em Harvard, foi trabalhar como gestor em um fundo hedge de pequeno porte. Na época, Khan ajudava uma prima de 12 anos que tinha dificuldade em matemática. Ela estava em New Orleans, ele, em Boston. Chegou a criar um software de exercícios, mas depois descobriu que a melhor solução seria gravar vídeos e colocá-los no YouTube. No começo, os alunos eram outros parentes. Em um mês, chegaram os primeiros e-mails de agradecimento de estranhos. Os vídeos começaram a ser vistos centenas, depois milhares de vezes. Em 2009, abandonou o emprego para dedicar-se integralmente ao que batizou de Khan Academy.

O forte ainda é a matemática, mas já há aulas de biologia, química, física e finanças. Os vídeos são rudimentares. Khan grava tudo num pequeno estúdio e ele nunca aparece nos vídeos. Ouve-se apenas sua voz, e na tela preta vão surgindo os traços que ele desenha numa prancheta conectada a seu computador. Apesar dos poucos recursos tecnológicos, o entusiasmo da narração, seja ela sobre a crise de crédito ou um conceito de trigonometria, é percebido imediatamente. Khan é um professor apaixonado. As aulas são curtas: têm entre 10 e 15 minutos, e os temas são sempre bem específicos.

Por intermédio de uma parceria com a ONG World Possible, as aulas da Khan Academy já foram levadas para Etiópia, Serra Leoa, Uganda, Nepal, Índia e Equador. Ele ficou sem salário durante quase um ano e sempre resistiu à venda de publicidade. Mas a iniciativa logo chamou a atenção de gente disposta a contribuir para manter a ideia viva. A Khan Academy recebeu 350 000 dólares em doações de indivíduos. No final de setembro, foi escolhida uma das cinco vencedoras do projeto 10100, um concurso realizado pelo Google que teve mais de 150 000 inscrições de 170 países. O prêmio de 2 milhões de dólares será usado para traduzir as aulas para outras línguas, entre elas o português, diz Khan.

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Aparelho de TV recebe vídeo pela internet

Eu recomendo!

Fonte: O Estado de São Paulo

Começam a chegar ao Brasil serviços em que o espectador aluga filmes direto da internet, na televisão, competindo com a TV por assinatura.

Enquanto o mercado assiste à polêmica sobre a entrada das teles no mercado de TV paga, com um projeto de lei para o setor à espera da votação no Senado, o conteúdo começa a chegar aos televisores brasileiros por outros meios. Serviços que permitem baixar vídeos da internet diretamente no televisor ameaçam tornar, daqui a algum tempo, essa discussão obsoleta.

A Telefônica começou a vender este mês seu serviço On Video, em que o cliente paga R$ 19,90 por mês por um conversor que é ligado diretamente na banda larga, e pode alugar filmes baixados via internet pela Saraiva, a partir de R$ 3,90, e assistir a conteúdos do Terra. Esse equipamento concorrerá com a Apple TV e o Google TV, que ainda não estão no Brasil.

A tecnologia que permite aos espectadores assistirem conteúdo da internet direto na TV é chamada de "Over the Top Television". Além da Apple TV e do Google TV, esse sistema está presente em videogames como o Wii, o Xbox 360 e o Playstation 3. Nos Estados Unidos, esses consoles de jogos conseguem dar acesso à Netflix, locadora virtual apontada como um dos motivos da decadência da Blockbuster. A maior rede de videolocadoras do mundo pediu concordata na semana passada.

O aparelho, que se conecta ao televisor e à banda larga, com cabo de rede ou conexão sem fio Wi-Fi, é oferecido em comodato para o cliente. Ele também funciona como media center. Ele busca conteúdo digital - como vídeo, fotos e música - nos PCs da casa, para exibi-lo na televisão.

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Inovação no marketing

Fonte: Revista Época Negócios

Decifre o que o consumidor deseja
O setor varejista aposta no neuromarketing para entender o comportamento do consumidor no ponto de venda

O ponto de venda virou um grande Big Brother. Indústria e varejo acompanham cuidadosamente o comportamento do consumidor neste local. Não é à toa. De acordo com levantamento do instituto Popai, especializado em vendas no varejo, é neste local que cerca de 70% das decisões de compra são tomadas. O que faz com que o comprador escolha o produto X e não o Y? Preço, qualidade ou marca?

Para tentar responder a essas perguntas e entender as reações do consumidor no processo de compra, o setor pediu ajuda à neurociência. Aliada ao estudo comportamental dos consumidores, a ciência se transformou em neuromarketing, técnica utilizada por grandes empresas como Unilever e Procter & Gamble nos Estados Unidos. “Há muitos mistérios no processo de decisão de compra que as pesquisas qualitativas podem prever”, afirma Michael Brammer, professor de Neuroimagem do Instituto de Psiquiatria do Kings College, em Londres.
Estudioso do tema a mais de 12 anos, Brammer acredita que as respostas dos consumidores em pesquisas qualitativas quase nunca mostram os reais desejos em relação aos produtos que querem comprar. Para decifrar a mente do consumidor, segundo o pesquisador, é fundamental usar ferramentas de pesquisa combinadas. “A mente humana é extremamente complexa e não é um único instrumento que consegue ter respostas definitivas”, afirma o cientista inglês, que esteve no Brasil para um workshop sobre inteligência de compra realizado no Insper, com patrocínio da agência de promoções especializada em varejo Ponto de Criação.
O neuromarketing utiliza técnicas de imagens cerebrais feitas por ressonância magnética para tentar entender como o cérebro reage quando exposto a mensagens relacionadas a experiência de consumo, identificando as zonas do cérebro estimuladas. Para chegar a este resultado, de acordo com Brammer, os aparelhos fazem esse trabalho, conseguindo traçar as atividades cerebrais, a formação de sinapses e as reações.

Entre as vantagens, está a possibilidade de descobrir o que uma campanha de marketing pode despertar nas pessoas e como isso pode influenciar na hora da compra. De acordo com o pesquisador, essa ciência pode permitir que uma empresa elabore melhor suas ações e instigue as pessoas. “É uma técnica que pode identificar o que as pessoas preferem de forma inconsciente ”, afirma o estudioso. “Com isso, a indústria e o varejo podem cruzar todas as informações disponíveis e fazer com que as escolhas fiquem mais fáceis”. A neurociência tem mostrado que emoção não se separa da razão. “É estranho compreender o porquê do mercado publicitário separar as campanhas institucionais, que trazem a emoção, das campanhas de varejo, voltadas ao racional para promover vendas", diz Brammer. “Elas devem ser interligadas para surtir efeito”. O professor afirma que o neuromarketing ainda encontra alguns entraves para a adoção.
O principal ainda é o preço. Ele estima que um projeto que une a neurociência com o comportamento do consumidor pode custar a partir de US$ 60.000. Além disso, há a impossibilidade de prever as mudanças de comportamento ou mesmo de estabelecer um padrão perfeito para determinadas ações de marketing, uma vez que uma série de fatores imprevisíveis influencia o resultado final. “Vale como um indicativo para entender a complexidade da relação entre a empresa e o consumidor”.

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Design competition


O design vem ganhando visibilidade e importância no mundo. Um sinal disso é o site http://designcompetition.com/.


O site concentra uma lista das principais competições de design que acontecem em vários países (como Estados Unidos, Alemanha e Turquia). Há opções para todos os gostos. As competições podem ser de design de produtos, arquitetura, urbanismo, automóveis, comunicação, fotografia entre outros.

Como a própria campanha fala, estes concursos tendem a premiar a criatividade.

terça-feira, 31 de agosto de 2010

Faça você mesmo


Para quem gosta de produtos personalizados para a casa, uma ótima opção é aderir aos serviços da UDesign.

O site permite comprar papéis de parede já desenvolvidos por designers ou você pode desenvolver o seu próprio. Ao desenvolver o seu próprio papel de parede você pode coloca-lo para votação e dividir com seus amigos a arte. O site tem um demo de como proceder para desenvolver o seu design.

Se você não tiver tanto talento para desenvolver do zero, também pode modificar cores, formatos, tamanhos ou adicionar textos nas opções existentes.

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

O elevator speech na era do Blackberry

O elevator speech não é mais o mesmo.

Quem hoje em dia não se deparou com uma situação dessas? Você precisando da atenção do seu chefe ou de alguém importante para vender a sua ideia incrível e o sujeito só presta atenção no BBM (Blackberry Messenger) e nos emails que devem ser respondidos asap? Você na hora tem certeza que o seu chefe nem liga pra você e que as suas ideias criativas são a última prioridade da vida dele.

Com este comportamento cada vez mais presente nos ambientes corporativos, o elevator speech deve se tornar ainda mais sucinto. Antes tínhamos que ser capazes de vender uma ideia em pouquíssimos minutos de maneira objetiva, clara e vendedora, pois o tempo já era escasso.

Agora, além de tudo isso, você deve ser incrível para ser capaz de dividir a atenção com um aparelho móvel que desvia totalmente a atenção de quem o carrega. Por isso, antes de decidir vender uma boa ideia para alguém que vive com um BB na mão, treine bastante para contar a sua estória de maneira ainda mais rápida e atrativa.

Falando em smartphones, Mark Dimassimo está promovendo uma campanha para que os dispositivos móveis sejam deixados de lado no dia 18 de setembro. Você consegue? A campanha foi batizada de Offling.

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Sabores dão lugar a estados de espírito em embalagem

Fonte: Revista Exame

Fabricado na Inglaterra, Firefly é um energético sem sabores definidos. Os inventores, Marcus Waley-Cohen e Harry Briggs, criaram os "gostos peculiares" do produto com base em estudos feitos por especialistas em ervas medicinais.

A invenção acabou sendo uma ideia de marketing. Nas embalagens, em vez de constar "morango, laranja,etc.", o que existe são observações sobre o estado de espírito de quem procura a bebida.
Pode-se escolher qual "sabor" comprar em função do humor naquele momento. No site, os consumidores podem enviar fotos e até customizar garrafinhas.

Além dos criativos sabores, outro acontecimento alavancou a bebida nas prateleiras: certa vez, para combater uma ressaca, príncipe Harry bebeu uma garrafinha do "líquido mágico".

terça-feira, 10 de agosto de 2010

A liberdade e a criação

No artigo da revista Época citado no post do dia 02 de agosto, falou-se muito da competência “criatividade” no ambiente corporativo. As empresas querem os criativos, mas muitas vezes não estão preparadas para tanto.

Ter pessoas dispostas a criar pressupõe gerir um ambiente com liberdade para a criação. Sempre que este assunto surge, a primeira empresa que vem à mente de todos é o Google onde os funcionários são “obrigados” a dedicar uma parte do seu tempo a algum projeto que não tenha relação com o seu dia-a-dia.

Quantos executivos, acionistas ou donos de empresa estão dispostos a “doar” uma parte do tempo dos seus funcionários para isso? Falar é fácil. Mas quando os desafios do dia-a-dia se colocam e cada um é responsável por apagar os fogos diários, “matar um leão por dia”, aí é que a porca torce o rabo! Além disso, geralmente a criatividade não está na meta de ninguém. Como você quantificaria uma meta por criar? E se alguém não tiver esse perfil, devemos cobrar?

O fato é que muitas empresas que arriscaram (sim, envolve risco!) dar liberdade para os funcionários criarem novas ideias e projetos, estão sendo recompensadas por isso. Vamos usar um exemplo diferente do usual Google. Se você for até o artigo do dia 09 de junho “Empreendedorismo dentro de casa gera lucro para Algar” é um exemplo brasileiro e lucrativo sobre como uma experiência como essa pode ser bem sucedida.

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Frase inspiradora

"Whatever made you successful in the past won't in the future"
Lew Platt, CEO da HP

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Procuram-se criativos


Recomendo ler a matéria de capa da Revista Época desta semana: Procuram-se criativos
Leia aqui

A matéria fala da competência cada vez mais valorizada pelas empresas e dá algumas dicas de como você pode desenvolver a sua criatividade.

Innovation Challenge


O Innovation Challenge é a principal competição de inovação corporativa do mundo e em 2010 acontece a 2a edição brasileira.

A competição envolve grandes marcas, grandes empresas e alunos de MBA e pós-graduação.

As empresas selecionadas atuam como patrocinadoras do evento e colocam desafios reais dos seus negócios para serem trabalhados pelos competidores. Em grupos de até 05 alunos, os competidores tem poucas semanas para elaborarem as mais inovadoras soluções sobre temas e áreas diversas.

A capacidade de planejamento, criatividade, originalidade e trabalho em grupo vão definir os melhores trabalhos que serão julgados por especialistas em inovação, executivos do mercado e das empresas patrocinadoras.
A edição brasileira foi idelizada pelo Insper (IBMEC). As inscrições vão até o dia 20/08.

segunda-feira, 19 de julho de 2010

A evolução do Banco Imobiliário


Fonte: Revista Exame 16/07/2010


Estrela fecha parceria com a Mastercard para trocar o dinheiro por cartão de crédito no Banco Imobiliário


O jogo Banco Imobiliário substituiu suas notas coloridas de papel pelo cartão de crédito. A mudança foi influenciada pelo aumento no uso dos cartões em relação às cédulas no comércio real, segundo a fabricante.


O jogo existe desde 1944 e ocupa cerca de 25% do faturamento da Estrela. A nova versão tem a Mastercard como parceira na substituição das cédulas por uma máquina semelhante à de verdade.


Outra novidade na última versão do jogo é que as empresas que podem ser compradas pelos jogadores agora foram substituídas por companhias de verdade, como Vivo, Itaú, TAM Viagens, Nivea, Ipiranga e Fiat. As marcas vêem na parceria uma oportunidade de reforçar sua imagem junto ao público jovem. As empresas pagaram para ter seus nomes associados ao jogo. A Estrela não divulgou os valores.


Os competidores começam com um crédito de $25.000. As compras de imóveis e companhias são debitadas do cartão de crédito, de acordo com as aquisições de cada participante. Quando um jogador tem que pagar ao outro, os dois cartões passam pela máquina - um para ter o valor debitado e outro para receber seus créditos.

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Escola de Inverno

Estou divulgando este evento que achei muito interessante, tanto pela organização como pelos conteúdos.

Chama-se Hub Escola de Inverno e é organizada pelo The Hub - um espaço compartilhado por empreendedores e negócios sociais.

Não é necessário participar do evento inteiro, você pode comprar "horas" de participação. Os temas variam de Sustentabilidade a Criatividade e Inovação.

Ocorre de 12 de julho a 01 de agosto em São Paulo. Os preços são acessíveis.

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Avião solar


Fonte: Revista Exame 07/07/2010

A aeronave Solar Impulse - um avião experimental - que funciona com energia solar decolou no início da manhã desta quarta-feira de um aeródromo na Suíça para um voo de 25 horas, um teste da capacidade do aparelho de voar à noite, após ter as baterias carregadas durante o dia.

O avião tem como única fonte de energia 12.000 células fotovoltaicas que cobrem suas asas e alimentam os quatro motores elétricos, com potência de 10 CV cada. Também permitem recarregar as baterias de lítio polímero de 400 kg.

O aparelho demonstrou funcionar bem durante o dia, com um primeiro voo de sucesso em 7 de abril e outros 10 desde então. Agora precisa ser aprovado no teste noturno, para testar a capacidade das baterias de serem carregadas suficientemente durante o dia e alimentar o avião durante horas sem sol.

terça-feira, 6 de julho de 2010

Sleepbox


Você já ouviu falar do Sleepbox?

Como o nome indica, trata-se de uma caixa de 2m x 1,40m x 2,30m para ter momentos de sono tranquilo e descanso numa cidade, sem perda de tempo à procura de hotel. Idealizada para estações de trem, aeroportos, locais públicos, e outros locais onde haja aglomerações de gente exausta.

Qualquer pessoa pode passar a noite em segurança e de forma barata, em emergência, num espaço que tem cama e está equipado com sistema de mudança automática de lençóis, ventilação, alerta sonoro, televisão LCD incorporada, WiFi, plataforma para um computador portátil e fones recarregáveis. Há um espaço para as malas. O pagamento é feito em terminais, que dão ao cliente a chave (eletrônica) desde 15 minutos até várias horas.
O sleepbox pode ser encontrado no aeroporto Charles de Gaulle em Paris.

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Imagineering


Tony Baxter – o vice-presidente de criatividade da Disney – foi um dos keynote speakers da CPSI 2010.


Achei muito interessante o fato de ele juntar duas coisas muito importantes no trabalho diário de criação e coordenação da sua equipe: imaginação + engenharia (que ele juntou no conceito imagineering). O que está por trás desse conceito? Que não adianta apenas imaginar o impossível, que ele precisa também unir o impossível e imaginário com o prático e possível (no caso dos brinquedos da Disney ele precisa da engenharia).


Tony Baxter foi o responsável pela criação, entre outros, da Disney de Paris, da Splash Mountain e do dragão Figment. Ele trabalha no grupo há mais de 35 anos.

quinta-feira, 1 de julho de 2010

As crianças e a sustentabilidade

Estive na semana passada no CPSI 2010 – uma conferência de Criatividade e Inovação que acontece em Buffalo/NY há mais de 50 anos.

Além da conferência para os adultos, acontece na mesma semana a conferência para crianças de 06 a 14 anos com o objetivo de fazê-las pensar diferente, de maneira mais criativa. Um dos temas tratados para as crianças foi Sustentabilidade, conduzido de maneira lúdica e ao mesmo tempo prática. Por exemplo, em um dos dias eles tinham que entrevistar os adultos no horário do almoço fazendo a seguinte pergunta: “O que você faz no seu dia-a-dia pela saúde do planeta, além da reciclagem do seu lixo?”

Fiquei muito surpresa com esta pergunta vindo de alguém tão jovem, principalmente quando não fazemos muito mais do que reciclar o lixo. Em mim gerou um impacto tremendo.

quarta-feira, 30 de junho de 2010

Planta Mágica

Quando você pensa em ter um verdinho no escritório ou no seu apartamento, o que você faz?

Que tal, se você puder ter uma plantinha com cuidados simples?

A planta mágica ou ovo mágico é uma opção simples, barata e divertida! Ao comprar, você recebe um ovo de cerâmica (do tamanho de um ovo de verdade). Tudo o que deve fazer é quebrar a parte de cima do ovo com a parte de trás de uma colher, como se fosse um ovo pochet. Depois, é só colocar um pouco de água diariamente. Em menos de 1 semana, sua planta germinará! Além disso, pode escolher a mensagem que quiser na semente.

Além de ser um produto inovador, é sustentável!

Se quiser fazer a sua encomenda, acesse o blog http://plantamagica.tumblr.com/




quarta-feira, 9 de junho de 2010

Ação de marketing mistura viral e crowdsourcing

Fonte: Portal Exame - Carolina Meyer

09/jun/2010


O Ferrorama, o trenzinho da Estrela, parou de ser produzido na década de 90, mas até hoje possui inúmeros fãs.

A agência DM9DDB percebeu que havia uma comunidade de 3.000 fãs do brinquedo no Orkut e apresentou à Estrela o seguinte desafio: ressuscitar o brinquedo caso esses fanáticos conseguissem fazer o trenzinho percorrer 20 quilômetros sem cair. Detalhe: o percurso deve ser realizado no Caminho de Santiago de Compostela, na Espanha, e contará com apenas 110 metros de trilhos. A Estrela topou na hora.


A ação pode ser acompanhada ao vivo pelo site http://www.voltaferrorama.com.br/ . Se eles vencerem o desafio, a empresa promete relançar o trenzinho no segundo semestre deste ano.
Os desafiantes embarcaram ontem para a Espanha.

Empreendedorismo dentro de casa gera lucro para Algar

Fonte: Brasil Econômico

Empresa investiu R$ 1,7 milhão em 2009 em projetos propostos por funcionários. E prevê retorno de R$ 45,7 milhões

Santo de casa faz milagre sim. É o que garantem os especialistas quando se trata de intraempreendedorismo, atividade estimulada por algumas empresas para que os funcionários tenham condições de desenvolver e aplicar ideias de melhoria ao trabalho. Marcos Hashimoto, coordenador do centro de empreendedorismo do Instituto de Ensino e Pesquisa (Insper), afirma que esse tipo de iniciativa deixou de ser exclusiva das empresas de tecnologia e informática. Setores como indústria e serviços também acolheram a ideia e viram a receita crescer. “Empresas que não dão valor aos seus empreendedores internos os perdem para a concorrência ou para um negócio próprio”, diz Hashimoto. O Algar, grupo que atua nas áreas de tecnologia, telecomunicação, agronegócios, serviços e turismo, está entre as que preferem aproveitar as inovações em vez de perdê-las. A empresa investiu R$ 1,7 milhão, em2009, na execução de 100 projetos elaborados por funcionários. E projeta um retorno financeiro de R$ 45,7 milhões em 12 meses para eles. “Nossa proposta é que o problema seja transformado em oportunidade, em inovação”, diz José Mauro Floriano, consultor em gestão de processos da Algar.
Apenas os projetos que comprovam resultados após a fase de testes recebem financiamento para serem colocados em prática. Consequentemente participam de uma mostra que acontece todo ano, sempre no mês de outubro. Um dos projetos implantados pela empresa foi da supervisora de educação Patrícia Fonseca, da universidade corporativa do grupo, a UniAlgar. Ela propôs uma mensuração de treinamentos e do seu retorno qualitativo e quantitativo. “Medir informação e conhecimento adquirido em cursos e workshops é um dos principais desafios da área de educação e esse foi meu agente motivador”, afirma. O projeto implantado na área de telecomunicações tem mostrado quais os cursos e treinamentos mais efetivos. O retorno financeiro para a equipe empreendedora pode ser de até 10% do resultado líquido financeiro obtido pelo projeto.

Reconhecimento
Programas dessa natureza são vistos de forma vantajosa por especialistas que acreditam que a gestão participativa gera resultados melhores. Para Caio Brisola, diretor executivo da Marcondes Consultoria, a ação cria identidade principalmente com a geração Y. “Eles (geração Y) são bem informados, plugados e cada vez mais querem contribuir e não apenas seguir o que é sugerido pelos chefes”, diz. Da mesma forma, quando chega o momento de implementar, o funcionário está muito mais disposto a colaborar com a mudança. “É uma forma de administrar bastante louvável que não predispõe que apenas meia dúzia de líderes sabem o que deve ser feito”, diz Brisola. O reconhecimento financeiro é um dos agentes motivadores da participação dos funcionários, mas é o reconhecimento profissional a razão principal da dedicação aos programas. “É um trabalho muito valorizado pelos acionistas e diretores do grupo, que coloca o funcionário em evidência”, diz Patrícia Fonseca, da UniAlgar. De acordo com Hashimoto, funcionários preferem a valorização profissional a uma promoção ou bônus. “Muitas empresas ainda acreditam que não vale a pena estimular programas de intraempreendedorismo porque não têm recursos financeiros para premiar. Mas o que os funcionários mais querem ganhar é visibilidade dentro da companhia”, afirma.

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Universitário é o melhor empreendedor?

Fonte: Exame PME - maio 2010

Esta é a idéia defendida por Ronald Jean Degen, pioneiro no ensino de empreendedorismo no Brasil

Muita gente acredita que não existe idade certa para começar um empreendimento. Para Ronald Jean Degen, esta ocasião existe, sim. "A universidade é seu momento de máxima criatividade", diz. Engenheiro, mestre pela Politécnica de Zurique e doutorando pelo ISM de Paris, Degen é responsável por impulsionar o ensino de empreendedorismo no Brasil, quando implantou o primeiro curso sobre o assunto na Fundação Getulio Vargas, em 1980.

O suíço resolveu mostrar aos seus alunos que a pobreza do país só poderia acabar com boas ideias e empresas com desenvolvimento sustentável. Em 1989, Degen transformou as aulas no livro "O Empreendedor - Fundamentos da Iniciativa Empresarial", seu primeiro sobre o tema. Dez anos depois, publicou "O Empreendedor - Empreender Como Opção de Carreira". Vice-presidente do Conselho de Administração da Masisa, no Chile, o executivo falou com exclusividade ao site Exame sobre o momento ideal para começar um negócio e a importância da universidade para formação de empreendedores.

EXAME - Existe melhor momento para começar um negócio?

Ronald Jean Degen - Sim. É na universidade que você está mais preparado para inovar, porque é o seu momento de máxima criatividade, você está aprendendo, gostando daquilo e se realizando. E também ainda não assumiu suas obrigações sociais. À medida que suas obrigações aumentam, mais dependente você se torna de um salário e menos propenso a arriscar. É da universidade que saem as grandes ideias.

EXAME - Como você enxerga o ensino de empreendedorismo no Brasil?

Degen - Uma das deficiências é que no Brasil os cursos de empreendedorismo fazem parte da grade das escolas de administração. Por isso, os cursos de empreendedorismo se transformaram em cursos de planos de negócios. Mas fazer um plano de negócios não é montar um negócio. O que eu proponho é a criação de um centro aberto de empreendedorismo, em que não importa se o sujeito já se formou ou não. O ideal é que você atraia todas as especialidades e que eles se juntem para criar negócios.

EXAME - Qual deve ser o perfil do professor de empreendedorismo?

Degen - Ele tem que ser um coach, alguém que ajuda quem quer ser empreendedor. O professor não precisa de diploma, o certificado dele é um negócio de sucesso. Ele precisa ajudar o aluno a descobrir o que gosta e se está disposto a seguir o estilo de vida que o negócio exige.Além disso, tem que trazer para a escola alguns mentores, o que chamamos de investidores-anjos, que são executivos interessados em investir nestes empreendimentos.

EXAME - Uma idéia e dinheiro bastam para ter um negócio?

Degen - As estatísticas mostram que quem tem dinheiro para começar um negócio tem mais chances de fracassar do que quem não tem. Quando você tem dinheiro, você tem uma ideia e realiza. Quando você não tem, tem que trabalhar muito mais, pesquisar muito mais e convencer alguém a te dar o dinheiro. Além disso, todo bom negócio precisa de quatros coisas: saber produzir, saber administrar, ter criatividade e saber integrar equipe, fornecedores e consumidores. Como ninguém tem essas quatro habilidades sozinho, é comum que a maioria dos negócios seja formada por um grupo de sócios.

EXAME - Existem características comuns aos empreendedores?

Degen - O empreendedor é aquele que inova. Isto é uma questão de prática. Não é ciência nem arte. Você tem que aprender e criar com a sua experiência uma base de conhecimento. É possível treinar seu cérebro para ser inovador. Nunca se descobriu nenhuma característica em comum entre pessoas empreendedoras. Para mim, só uma coisa é imprescindível, a força de vontade. Isso é a base de sucesso para tudo.

Inovação Estratégica

Citação sobre Inovação: Inovação Estratégica

"Podemos dizer que a essência da inovação estratégica é a de questionar as crenças existentes e desafiar a lógica convencional. A inovação estratégica é uma nova mentalidade de pensar sobre estratégia. O objetivo é mudar o foco estratégico de derrotar a concorrência para conseguir vantagem competitiva através da diferenciação. Tal diferenciação pode ser conseguida através da criação de novos mercados , novos modelos de negócio, ou novo valor"

Peter Kreuz

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Negócios inteligentes para a Geração Y

Negócios inteligentes para a Geração Y - este é o tema central do evento ON Week que vai ocorrer entre os dias 25 e 27 de maio no Teatro Vivo em São Paulo.
Também serão abordados temas como o empreendedorismo, dia-a-dia de uma start-up, criatividade, estratégia de marca e mídias digitais.

O evento vai contar com mais de 20 palestrantes diferentes.

E o melhor, é gratuito.

http://resultson.com.br/resultson-week/

terça-feira, 11 de maio de 2010

Aulas de música no Adobe

Está no ar o site do músico Rudy Arnaut. Estou divulgando, pois o site é um dos primeiros no Brasil a vender material pedagógico pela internet, além de músicas e ringtones.

As aulas avulsas e métodos vendidos no site utilizam uma tecnologia de vanguarda da Adobe - arquivos de PDF que permitem que o usuário ouça áudio e assista a vídeos no próprio arquivo. Não precisa abrir outro arquivo e não se trata de links, o áudio e o vídeo se desenvolvem no próprio PDF. Para isso, é preciso que o usuário utilize a versão 9.0 do Acrobat Reader.

http://www.rudyarnaut.com/

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Dicas de um empreendedor

Na semana passada estive na palestra do co-fundador do Skype, Niklas Zennström, no Insper. Ele falou de empreendedorismo e investimento em negócios de risco.

Além de ter co-fundado o Skype, o empreendedor Niklas Zennström criou o site de download de músicas Kazaa e o Joost de vídeos. Também é um dos proprietários do fundo ATOMICO que investe em empresas de tecnologia em estágios iniciais.

Niklas fez alguns comentários que são dicas para as pessoas que desejam empreender:
- empreender envolve risco e ter risco também envolve falhar
- empreendedores devem sempre pensar grande
- ser empreendedor é um estilo de vida e não um trabalho
- é preciso persistência, de verdade. Por exemplo, foram necessárias 26 reuniões pela Europa até conseguir o primeiro round de investimento para o Skype
- uma ideia com dinheiro e sem pessoas não significa nada. Pessoas empreendedoras e comprometidas com uma ideia conseguem fazer acontecer com quase nada
- muitas vezes você aprende muito mais quando abre um negócio do que quando vai à faculdade (o interessante é que ele falou isso dentro de uma escola de negócios!).

Niklas veio ao Brasil para buscar novas oportunidades para o fundo ATOMICO. Está procurando pessoas empreendedoras e novos negócios, disse que o Brasil é um país muito propenso a criar novas tecnologias.

domingo, 9 de maio de 2010

Construtoras criam sistemas para receber ideias

Fonte: Portal iG: Economia - Inovação

Empresas premiam melhores sugestões para aprimorar vendas e projetos imobiliários

A criatividade ganhou uma grande importância e incentivos maiores dentro das empresas imobiliárias. Com o objetivo de motivar os funcionários, clientes e até mesmo internautas a sugerir formas de aprimorar os negócios, estas empresas criaram sistemas de premiação para boas ideias. Embora tenham a mesma finalidade, as iniciativas não são homogêneas, ou seja cada empresa está inventando suas próprias ferramentas para estimular as novidades.

A Tecnisa foi a pioneira em reconhecer o potencial das mídias sociais. Para desenvolver o projeto de adequação dos seus empreendimentos a pessoas idosas, a construtora interagiu no Orkut com comunidades ligadas à terceira idade. Como resultado, a empresa recolheu 202 sugestões com os internautas, sendo que duas delas foram implementadas nos empreendimentos: a adaptação da escada da piscina e o uso de um piso emborrachado no banheiro. Os dois autores das ideias foram premiados com um vale-compras de R$ 1.500 na Lojas Americanas.

Ainda continuando a buscar inovação para seus negócios, a Tecnisa lançou um desafio em janeiro através da comunidade Battle of Concepts, rede social exclusiva para universitários e jovens com até 30 anos, com o objetivo de recolher sugestões. "Recebemos uma ideia muito boa, que vai revolucionar o conceito de sustentabilidade", afirma Romeo Busarello, diretor de internet da Tecnisa. Ele não pode divulgar a sugestão, mas afirma que o autor receberá um prêmio de R$ 5 mil. A Tecnisa vai distribuir R$ 13 mil em prêmios para os autores das dez melhores ideias.

A boa experiência nas chamadas plataformas de open innovation (sistemas em que as empresas abrem espaço para ideias para público externo) motivou a Tecnisa a lançar uma plataforma própria. O site Tecnisa Ideias entrará no ar na semana de 10 de Maio, e vai propor desafios aos internautas, com oferta de prêmios para as melhores propostas.

Outro exemplo que ampliou o canal para receber sugestões foi a construtora BKO. Há um mês, a empresa criou um departamento de inovação para concentrar a gestão de ideias. "Contratamos uma gerente para dar vazão às propostas de todos os colaboradores", afirma Joe Yaqub Khzouz, sócio da BKO. A escolhida foi Flávia Albo, vinda da equipe de inovação da Telefônica.

Diferente da Tecnisa, o foco da BKO é estimular os funcionários e colaboradores a sugerirem inovações. Para isso, Flávia vai fazer workshops sobre o tema a todos os 160 trabalhadores da empresa. Ela também criou uma ficha de ideias, que pode ser preenchida por qualquer integrante da equipe. Um comitê misto, com executivos e funcionários, foi montado para avaliar e selecionar as propostas. Cada etapa do processo acumula pontos, do projeto à implementação, que podem ser convertidos em prêmios como viagens ou notebooks.

"Em um mês, já tivemos 25 ideias", afirma Flávia. Uma das escolhidas e que está em fase de desenvolvimento foi sugestão de um funcionário novo. Trata-se de um sistema de milhagem, semelhante ao das empresas aéreas, para conceder pontos e descontos aos clientes prime, que compram imóveis com frequência.

A construtrora Even também valoriza a produção interna de ideias para seus empreendimentos. Existe uma etapa antes do lançamento de cada projeto que a empresa reúne todas as suas áreas para recolher as sugestões, afirma o gerente de incorporação da Even, Ricardo Grimone. Além disso, a Even dispõe de uma área de inteligência de mercado, que pesquisa as tendências do setor imobiliário e auxilia na criação de soluções inovadoras para atender estas perspectivas.

terça-feira, 4 de maio de 2010

A maior entrevista coletiva do mundo

Fontes: OdD e Louco não, Publicitário

Será amanhã, 05 de Maio.

Em parceria com o Formspring, a Espalhe criou essa ação online onde qualquer pessoa pode fazer sua pergunta sobre o carro. Um dos objetivos é criar o perfil com o maior número de perguntas respondidas da rede social em apenas um dia.

Para responder tantas perguntas, foi selecionada uma equipe de 15 pessoas, dividida em 3 grupos de especialistas: o grupo da Engenharia - que tratará das perguntas técnicas; o grupo do Marketing - que responderá às perguntas comerciais e de produto; e finalmente o grupo Happy Hour com "especialistas em generalidades" - que contará com estrelas da web como o Chico Barney, Fabiano Rampazo e Danilo Miranda. A idéia é não deixar pergunta sem resposta.

Para participar e fazer sua pergunta, é só acessar aqui.

quarta-feira, 28 de abril de 2010

Profissões do futuro

Fonte: BBC Brasil - Terra

Nanomédicos, cirurgiões que ampliam a memória, policiais do clima e guias turísticos espaciais estão entre as 107 profissões que estarão em alta no futuro, de acordo com o estudo "The shape of jobs to come" ("Os tipos de trabalhos que virão"), realizado pela consultoria de tendências britânica FastFuture.

Para o estudo, que faz uma análise prevendo o período de hoje a 2030, a empresa ouviu mais de 486 especialistas de 58 países, em cinco continentes.

Levando em conta fatores econômicos, políticos, sociais, demográficos, ambientais e científicos, foi elaborada uma lista que se dividia em "profissões ainda inexistentes", como policial do clima, e as que existem mas cuja demanda deve aumentar, como nanomédico.

Abaixo, dez profissões entre as consideradas mais importantes em um mundo que, segundo a pesquisa, terá que lidar diariamente com as mudanças climáticas, e onde a escassez de água e alimentos será um dos maiores problemas que a comunidade internacional terá que resolver.

O crescimento e o envelhecimento da população devem ser levados em conta. Segundo o estudo, as Nações Unidas prevêem que a população chegue a 9,1 bilhões até 2050. O envelhecimento da população vai pressionar governos, empresas e famílias. E os avanços da ciência e tecnologia vão ter um espaço maior na sociedade.

As 20 profissões mais importantes, segundo o estudo, indicam uma tendência de combinar qualificações e habilidades de disciplinas diferentes.

Policial do clima As ações de um país podem ter impacto no clima de outro, e serão necessários profissionais que salvaguardem internacionalmente a quantidade de emissões de carvão lançada na atmosfera.

Fabricantes de partes do corpo A medicina regenerativa já está dando os primeiros passos. No futuro, serão necessários profissionais que combinem as qualificações médicas com conhecimentos de robótica e de engenharia.

Nanomédicos Avanços na nanotecnologia oferecem o potencial de uma gama de artefatos de nível sub-atômico e permitirão uma medicina muito mais personalizada, onde os remédios serão administrados no local exato onde a doença se desenvolveu.

Farmagranjeiros Esta profissão envolve conhecimentos farmacêuticos que permitam modificar geneticamente as plantas, de forma que possa ser produzida uma quantidade maior de alimentos, com um maior potencial proteico e terapêutico. Entre as possibilidades do futuro estão tomates que sirvam como "vacinas" ou leite "com propriedades terapêuticas".

Geriatras Os médicos especializados no atendimento de pacientes da terceira idade no prolongamento de uma vida ativa têm futuro garantido. E eles deverão cuidar não só do estado físico do paciente, como também de sua saúde mental.

Cirurgiões para aumento da memória É possível que, no futuro, seja possível a implantação de um chip que funcione como um disco rígido para a mente humana e seja possível armazenar nele os fatos que o ser humano não seja capaz de se lembrar. Serão necessários cirurgiões que saibam como realizar essa operação.

Especialista em ética científica À medida em que a tecnologia e a ciência se integram mais no dia a dia através da nanotecnologia, do estudo das proteínas do organismo e da genética, surgirá mais polêmica sobre o possível uso maléfico de tecnologias e seu impacto social. Serão necessários profissionais com amplo conhecimento de ciência. No futuro, a pergunta a ser respondida não será apenas "É possível fazer isso?", mas também "É correto que se faça?"

Especialista em reversão de mudanças climáticas Haverá cada vez mais uma demanda por profissionais capazes de reverter os efeitos devastadores do fenômeno: pessoas com capacidade para aplicar soluções multidisciplinares como a construção de guarda-sóis gigantes para desviar os raios do sol.

Destruidor de dados pessoais No futuro, especialistas vão se dedicar a destruir os dados pessoais e informações sensíveis de indivíduos. Elas devem ser apagadas de forma segura e definitiva para evitar serem alvo de ataques de hackers.

Organizadores de vidas eletrônicas A quantidade de informações disponíveis será tão grande que serão necessários profissionais especializados em organizar a vida eletrônica dos indivíduos. Entre as tarefas estarão ler e arquivar correspondência eletrônica, e garantir que um emaranhado de dados existentes esteja organizado de forma coerente.

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Virtualização de serviços

Hoje em dia não é necessário ter uma secretária dedicada para resolver os pepinos do dia-a-dia.

O clube de serviços Prestus surgiu para suprir uma demanda de serviços digno de uma secretária “faz-tudo”, sem a necessidade de contratar e gerenciar a secretária. Os usuários podem contar com assistentes ou consultores virtuais 24 horas por dia para resolver burocracias do dia-a-dia ou especialistas em Compras, Lazer, Viagens, Informática, com o objetivo de otimizar o tempo, reduzir estresse e com isso obter mais qualidade de vida para os usuários.

A empresa foi idealizada por Alexandre Borin que como diretor da Ericsson percebeu uma oportunidade. Profissionais como ele reclamavam da “falta de tempo”. Na verdade era a falta da devida retaguarda qualificada para estes profissionais o que fazia com que eles desperdiçassem tempo preciosíssimo realizando atividades que poderiam ser realizadas por outros profissionais.

Não é preciso ser um alto executivo para contratar o serviço da Prestus. Os planos começam em R$90.

http://www.prestus.com.br/

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Arquitetura sustentável na prática


Leiko Motomura coordena a Amima, um escritório de arquitetura que trabalha com soluções que gerem o mínimo impacto sobre o meio ambiente. Ela concedeu a seguinte entrevista para este blog:


Flávia Albo: Quando você começou a trabalhar com este tema, havia algum tipo de resistência das pessoas com a arquitetura sustentável?


Leiko Motomura: Não posso dizer que encontrei resistência porque ao entrar em contato com estas idéias em 1985 quando fui a um Congresso de Arquitetura Solar Passiva em Munich, fiquei tão admirada, que o meu inicio foi abraçar a causa, simplesmente relatar entusiasmada e não convencendo os clientes. Saí à procura de mais informação. Fui a Cuba num Congresso de Ecomateriais e à Colômbia aprender sobre bambus. Depois disto, as pessoas que me ouviam falar, automaticamente se entusiasmavam e se engajavam, permitindo que eu aplicasse os conhecimentos adquiridos.
Hoje em dia, com alguma divulgação sobre os trabalhos realizados, todas as pessoas que me procuram, vem pela forma como trabalhamos.


FA: Como a Amima costuma trabalhar?


LM: O ideal é participar desde a escolha do terreno porque a observação da implantação e insolação são muito importantes para se tirar proveito do sol, aliado fundamental para a eficiência energética de uma construção. Mas nem sempre o cliente nos procura nesta fase porque não imaginam que isto seja importante. Ultimamente temos tido clientes que pedem nossa opinião ao escolherem o terreno, pois já conhecem a maneira como trabalhamos.
Após esta fase, na fase do projeto, a escolha dos materiais é importante, mas não fundamental para a economia de energia. A grande parte da energia gasta num edifício é durante o seu uso e não na fase de produção dos materiais. Sendo assim, a preocupação com o “envelope” do edifício - proteger e isolar do frio e calor, deixando entrar o sol quando preciso, ventilando e iluminando naturalmente – têm um impacto muito maior na economia de energia elétrica. Mas a escolha de equipamentos eficientes (elevadores, ar condicionados, máquinas, bombas, luminárias etc) e projetos complementares eficientes ajudam no todo.


No trato com a água, devemos utilizar metais e louças econômicas. Além disso, o reuso das águas servidas e não só o das chuvas é um item importante a ser considerado.
Quanto aos materiais, a análise de sua composição e produção previne contra o mau uso da matéria-prima e energia para produção, ao mesmo tempo que melhora a qualidade do ar interno ao descartar componentes tóxicos. Às vezes, os sintomas desta má qualidade não chegam a ser uma “doença”, mas aquele mal-estar (vista coçando, nariz escorrendo, alergias, dores de cabeça, etc) que nenhum médico diagnostica como doença, mas é um estado crônico causado por vernizes, colas, materiais sintéticos em carpetes, estofados, tintas etc.


Para completarmos a eficiência, a execução da obra por uma construtora ou empreiteira consciente é fundamental porque uma parte considerável da poluição e lixo que uma construção gera, é durante a obra.
Ter um time afinado tanto nos projetos como na construção, é fundamental.


FA: Em uma grande cidade como São Paulo, quais os grandes desafios de sustentabilidade na arquitetura e construção?


LM: Em primeiro lugar, a dificuldade é fazer com que as pessoas raciocinem no longo prazo, pois não se pode fazer uma decisão pensando somente no hoje/agora.
Na cadeia da construção, todos os projetistas devem estar alinhados (estrutura, hidráulica, elétrica, mecânica etc). As escolas devem estar formando profissionais com estes valores. Nem todas elas estão preocupadas...
As lojas de materiais de construção devem se conscientizar e procurar fornecedores igualmente conscientes. Hoje em dia, é muito difícil achar os “bons materiais”. A pesquisa que temos que fazer é muito grande.
A indústria de materiais por sua vez, tem que se preparar com dados sobre os seus produtos, pois se vamos escolhê-los conforme seu desempenho as informações devem estar disponíveis. Muito poucas têm.
Numa cidade como São Paulo, os problemas são tão potencializados que muitas decisões deveriam vir já com força de lei, para todos cumprirem sem ter que esperar pela conscientização individual gradativa. Na Alemanha, por exemplo, há bons exemplos sendo implantados.
Poderia haver também maior ligação entre as ações de urbanização com os edifícios construídos, pois, mais uma vez, a integração e o estudo conjunto são chaves para a maior eficiência num sentido mais amplo que englobe transporte, setorização e formas de uso das cidades.

terça-feira, 20 de abril de 2010

Turismo virtual em 3D


Por sugestão da seguidora Mariana Dias, estou postando a coluna de Ethevaldo Siqueira do dia 17 de abril no Estadão.


"É uma experiência emocionante. Aliás, a mais fascinante que tive em toda a cobertura deste NAB Show 2010, em Las Vegas, na semana passada: assistir a um filme de 40 minutos produzido em pleno espaço cósmico, a bordo do telescópio espacial Hubble, com a tecnologia de cinema digital 3-D Imax.

Imagine, leitor, sua sensação se você estivesse no Hubble, a quase 600 quilômetros de altura sobre nosso planeta e pudesse ver imagens tridimensionais nas mais belas cores do que foi captado pelo telescópio espacial, com uma nitidez absoluta e projetadas em uma imensa abóbada esférica sobre sua cabeça. Além das centenas de galáxias, quásars, aglomerados de milhares de estrelas e corpos celestes que jamais pensaríamos poder ver, tudo isso está ali, diante de nossos olhos, como uma visão do Universo, num gigantesco planetário em 3D.

Não satisfeito, peguei a fila mais duas vezes para rever esse documentário único no NAB Show. Vivi e revivi uma experiência que até aqui nem sequer havia sonhado: contemplar aquela imensidão que só o Hubble é capaz de mostrar-nos com os olhos tecnológicos das lentes de suas super câmeras – que alcançam até algumas galáxias a mais de 10 bilhões de anos-luz da Terra.

E uma coincidência: o Hubble vai completar 20 anos daqui a alguns dias, pois entrou em órbita no dia 25 abril de 1990. O telescópio dá uma volta em torno da Terra a cada 97 minutos, a quase 600 quilômetros de altitude e a uma velocidade de 29 mil km/hora. De lá também pode ser observada a Terra com uma nitidez incrível.

Pois bem, a tecnologia que me mostrou esse cenário está criando uma nova forma de turismo: o turismo virtual em 3D. Como é esse novo turismo?

Em lugar de embarcar num avião, passar por todos os trâmites burocráticos e de segurança, inspeções e aborrecimentos, viajar apertado por 10 ou 12 horas num avião com pouco conforto, chegar a Nova York ou Paris, desembarcar, repetir todos os procedimentos e, finalmente, alojar-se num hotel, com o corpo moído e o horário de sono deslocado de alguns fusos horários – em lugar de passar por tudo isso, você terá apenas que escolher sua poltrona predileta, diante do home theater e acionar o controle remoto.

Sente-se e relaxe. Sem sair de casa, sem risco de acidente, guiado por especialistas cultos e simpáticos, e comece sua visita aos lugares mais bonitos do planeta. Pelo preço de um Blu-ray 3D, você poderá conhecer as pirâmides do Egito, a Acrópole de Atenas, o Everest, as ruínas de Machu Pichu (sem enchentes), as muralhas da China ou o Grand Canyon. Pode contemplar paisagens de Júpiter, embrenhar-se na floresta amazônica ou do planeta Pandora (do filme Avatar), mergulhar no Lago Baical, dar a volta ao mundo e ver a aurora boreal.

A moderna tecnologia da informação está recriando o mundo, de forma virtual, mostrando uma nova face de todas as coisas. Com recursos de multimídia e computação, desfrutaremos da maravilhosa ilusão das viagens de sonho — sem nenhuma dependência, sem contra-indicações, a preços módicos.

Aliás, é preciso reconhecer que só uma minoria privilegiada — a rigor, menos de 5% da população da Terra — pode, teoricamente, viajar pelo mundo e desfrutar suas maravilhas turísticas. Apenas 7% da população dos Estados Unidos, a nação mais rica do planeta, têm passaporte e, portanto, podem conhecer os lugares mais belos e interessantes fora de seu país.
O turismo virtual, agora em 3D, mostrará o mundo àqueles 93% ou mais da população de cada país que não poderão jamais viajar para a Europa, a Ásia, a África ou a América Latina – para conhecer suas belezas. Será a democratização do prazer de conhecer os lugares mais belos do mundo. Mesmo os que já viajam e fazem turismo presencial poderão rever ou mesmo conhecer dezenas ou centenas de lugares aonde não poderão jamais visitar.

Com o turismo virtual 3D, centenas de milhões de pessoas passarão a contar com essa nova forma de lazer e entretenimento cultural, vivendo novas aventuras pelo mundo a fora. E tudo com ângulos e detalhes que só o turismo virtual pode oferecer, graças à tecnologia digital.
E mais: com o desenvolvimento de novos recursos de realidade virtual e da interatividade, você pode escolher os caminhos a percorrer dentro do Palácio de Versalhes, o Museu do Ermitage, em São Petersburgo, ou contemplar Atenas do alto da Acrópole.

Os equipamentos ou recursos que nos levarão pelo mundo afora já estão praticamente desenvolvidos. O que nos falta ainda é abundância de conteúdo. Uma das tendências é a do sistema de capacetes e óculos individuais. A outra é, praticamente, a evolução dos home theaters, sistemas que combinam som surround e vídeo digitais dos Blu-rays 3D com telões gigantes. A rigor, ninguém pode sentir o impacto do turismo virtual se não utilizar, no mínimo, uma tela com 3 metros de diagonal, o que significa quase 120 polegadas.

O turismo virtual pode combinar entretenimento e cultura como poucas atividades. Lembro-me de ter testemunhado um caso oposto, de turismo cultural presencial, não-virtual, quando um professor de História Antiga, de Paris, levou seus alunos a Roma, para dar aulas em pleno Coliseu ou no Fórum Romano. Foram aulas magníficas. Mas uma experiência elitista."

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Energia limpa, barata e independente da rede elétrica


A Bloom Energy é a empresa que desenvolveu uma célula de energia capaz de converter oxigênio e praticamente qualquer tipo de combustível (renovável ou não) em eletricidade. Cada servidor fornece 100 kW de energia – o suficiente para abastecer cerca de 100 casas – mas por enquanto só está disponível para empresas. Grandes corporações como Coca-Cola, Google, eBay e WalMart já adotaram a fonte de energia limpa.


O principal inconveniente para o consumidor final ainda é o alto preço. Mas a expectativa da empresa é que daqui a 5 ou 10 anos os servidores estejam disponíveis para o mercado residencial por menos de US$3000.



A ideia do projeto surgiu quando o CEO e co-fundador da empresa trabalhava na NASA. Ele integrava a equipe do programa espacial de Marte encarregada de desenvolver tecnologia para sustentar a vida no planeta Vermelho. A equipe logo percebeu o potencial do projeto na Terra e em 2001 a empresa foi criada.

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Clusters de inovação

Um cluster de inovação pode ser definido como uma concentração de empresas interconectadas – incluindo fornecedores, provedores de serviços, universidades, associações de comércio – onde a proximidade entre elas agrega vantagens a todos pela concentração de uma expertise e recursos especializados.

O empreendedorismo é a competência chave dos clusters, pois permite o contínuo crescimento da inovação, comercialização de novas tecnologias, experimentação de novos modelos de negócios e desenvolvimento de novos mercados.

Clusters de inovação são caracterizados por possuir ativos móveis – como dinheiro, pessoas, informação, know-how e propriedade intelectual – que facilitam o surgimento rápido de inovações pela experimentação, formação de ventures e possivelmente o fracasso.

Talvez o cluster de inovação mais notável seja o Vale do Silício situado na Califórnia. As startups e pequenas empresas tecnológicas da “região incubadora” têm necessidades de especialistas como advogados, banqueiros, capitalistas de risco e consultores. Muitas das empresas estabelecidas na região emergiram de pequenas iniciativas empreendedoras. Isto também gera um ciclo virtuoso, pois os profissionais empreendedores que tiveram sucesso em algum momento se tornam investidores ou conselheiros de novos negócios na própria região.

O Brasil também tem iniciativas – ainda que incipientes – nesta direção. Empresas de base tecnológica circundam a região da UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina) e da UFPE (Universidade Federal de Pernambuco). O mercado para o desenvolvimento dessas empresas ainda é limitado principalmente porque as iniciativas de capital de risco para alavancar negócios em estágios iniciais são pouco desenvolvidas no país.

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Threadless


A Treadless é um site de venda de camisetas. A ideia por si só é bem simples, não fosse o fato de que a empresa é totalmente baseada nos conceitos de comunidade e crowdsourcing.

Alguns usuários cadastrados no site submetem desenhos e outros usuários votam nos melhores (há cerca de 600.000 usuários cadastrados). Os 9 desenhos mais bem votados da semana são impressos em camisetas que são vendidas no próprio site. São enviados cerca de 1.000 desenhos a cada semana – a única regra imposta à criação é que o desenho precisa caber em uma camiseta.

Os donos dos desenhos escolhidos recebem US$2.500. Caso o desenho seja um sucesso de vendas, é realizado um reprint de camisetas e o dono do desenho recebe mais US$500. A foto acima é um exemplo de camiseta que foi realizado o reprint.

A iniciativa da Treadless se mostrou um excelente negócio:

Número de camisetas vendidas por mês: 90.000

Faturamento: US$ 17 MM em 2006 (último ano cujo valor foi divulgado)

A empresa gasta US$ 5 para produzir uma camiseta e cobra de US$ 12 a US$ 25

Os gastos com prêmios aos criadores vencedores representa apenas US$ 1 MM ao ano

http://www.threadless.com/

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Novo conceito de moradia


Em um mundo onde estamos vivendo e nos organizando de maneira diferente, requer-se moradias diferentes. Muitas pessoas vivem sozinhas, sem filhos, passam pouco tempo em casa. Começam a surgir imóveis exclusivos para este público.


O iGLOO da BKO é um exemplo de imóvel para pessoas que se encaixam neste perfil. É um empreendimento com características sustentáveis (pois os novos consumidores também se preocupam com isso), inovações tecnológicas e total possibilidade de personalização.


Ou por acaso você imagina um jovem da geração Y com uma mesa de jantar de 8 lugares no meio da sala?? O imóvel possibilita substituir este espaço por uma sala de videogame, por exemplo.


terça-feira, 6 de abril de 2010

The Venus Project

Há organizações que trabalham apenas pensando no futuro e em como deveria ser a sociedade daqui a muitos anos.

Um bom exemplo é o Projeto Venus, uma organização que propõe um plano de ação viável para uma mudança social que possibilite a civilização viver em paz e de acordo com princípios sustentáveis. Alguns temas são estudados no projeto com maior atenção: energia, transportes, habitação e sistemas para cidades.

A iniciativa foi idealizada por Jacque Fresco – um futurista que trabalhou ao longo da sua vida como designer e inventor em várias áreas. O Projeto Venus é sem dúvida o ápice da carreira do futurista, pois une o melhor da ciência e tecnologia para criar um novo conceito de sociedade baseada em questões humanas e ambientais. É uma visão de esperança para o futuro da humanidade em uma era tão tecnológica.

O centro de pesquisa está localizado na cidade de Venus na Flórida. Para conhecer um pouco mais, assista ao vídeo. http://thevenusproject.com#video

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Google lança Palpita Brasil

A ação foi lançada em parceria com os canais ESPN e Sony Brasil para agitar a Copa do Mundo com conteúdos exclusivos no YouTube. A programação será realizada pela ESPN e pelos próprios usuários.

A iniciativa será divulgada pelo Orkut e pelos links patrocinados do Google durante a busca. O foco está no torcedor brasileiro e está apoiada na paixão dos mesmos pelo futebol e no costume em dar “palpites”. O Palpita Brasil mistura conceitos de webjornalismo e marketing digital.

Como a exibição dos jogos é exclusiva pela TV, o canal deve focar nos fatos curiosos sobre o evento, como as aventuras de uma repórter da ESPN que atravessará a África do Sul de bicicleta, com o auxílio do Google Maps.

http://www.youtube.com/palpitabrasil

quarta-feira, 31 de março de 2010

O Boticário cria nova empresa para avaliar novos negócios

Aquisições e prospecção de novos negócios são maneiras diferentes de trazer inovações para uma empresa, crescer e gerar novas receitas.

Por exemplo, O Boticário completou 33 anos e acaba de criar a GKDS – empresa que cuidará da prospecção de novos negócios para o grupo. A proposta é ter uma empresa em condições de atuar em várias áreas de negócio e até buscar aquisições. Um dos interesses da GKDS é no desenvolvimento de novos canais de distribuição. As informações são do jornal O Estado de São Paulo.

terça-feira, 30 de março de 2010

Inovação reversa

Na Exame online de 03 de março saiu a seguinte matéria: Dos pobres para os ricos

Empresas como GE e Microsoft invertem a lógica tradicional na qual a criação de novos produtos globais se concentrava apenas em países desenvolvidos. É a era da inovação reversa.

Entre os mais de 2 500 produtos lançados pela General Electric nos Estados Unidos no ano passado, poucos foram tão ansiosamente aguardados pelos executivos da companhia quanto o Mac 800, uma máquina de ultrassom cinzenta, compacta e nada charmosa, cujo design lembra um aparelho de fax. O interesse do alto escalão da GE pela máquina não se devia a seu visual absolutamente sem graça ou à tecnologia sem segredos, e sim à forma como ela foi desenvolvida. Entre as mais de 20 000 patentes registradas desde a fundação da companhia, em 1892, por Thomas Edison, essa foi a primeira a inverter o caminho tradicional da inovação. Por mais de um século, a GE se acostumou a espalhar pelo mundo as inovações criadas em seu centro de pesquisa localizado em Niskayuna, no estado de Nova York. O Mac 800, porém, trilhou um caminho radicalmente diferente. Criado em 2002 pela subsidiária chinesa da GE sob medida para o paupérrimo sistema de saúde do país, o aparelho passou agora a ser vendido no mercado americano como uma alternativa prática e barata para atendimentos de emergência em ambulâncias.

A inversão é tão simbólica que o indiano Vijay Govindarajan, consultor de inovação da GE e professor da escola de negócios Tuck, considerou-a o mais bem acabado exemplo de uma nova etapa da globalização — a era da "inovação reversa". Para Govindarajan, o modelo tradicional de inovação, no qual os países ricos criam produtos para vender aos pobres, funcionou bem numa época em que os mercados em desenvolvimento não eram tão atraentes. Como se sabe, o cenário mudou. O crescimento de Brasil, China e Índia e a recente crise internacional deixaram claro que hoje as maiores oportunidades estão nos mercados emergentes. O próximo passo na ascensão da importância desses países no xadrez global é criar produtos com potencial para se tornar sucesso em todo o planeta. "Os dias em que só os países ricos inovavam ficaram para trás", disse a EXAME Govindarajan, que deve lançar um livro sobre o tema em agosto nos Estados Unidos.

ALTERAR O FLUXO DA INOVAÇÃO é um trabalho complexo e caro. Um dos primeiros requisitos é investir pesado em centros de pesquisa locais. A GE construiu seus primeiros centros de inovação em mercados emergentes em 2000, na China e na Índia. Desde então, injetou quase 100 milhões de dólares por ano apenas na unidade chinesa, que hoje possui 14 000 cientistas (cerca de 38% da equipe de pesquisadores no mundo). O foco das pesquisas é a área de saúde, que se tornou especialmente promissora depois que o governo chinês anunciou investimentos de 123 bilhões de dólares na remodelação do setor no país. "Sem um time de pesquisadores locais, que entendam a dinâmica do mercado, fica muito difícil investir nos produtos certos", diz o brasileiro Marcelo Mosci, presidente da área de equipamentos médicos da GE na China. O próximo país a receber um centro de inovação é o Brasil. A construção vai começar ainda em 2010 e as atenções estarão voltadas para pesquisas nas áreas de energia eólica, gás natural e etanol. "Somos a aposta da companhia para encontrar soluções em energias alternativas que podem interessar também a outros países", diz Rafael Santana, presidente da área de energia da GE na América Latina.

A GE não é a única a perceber que o Brasil pode se tornar uma plataforma de exportação de inovações na área de energia. As americanas Delphi, fabricante de autopeças, e Agco, uma das líderes globais na produção de tratores e colheitadeiras, estão entre os adeptos da inovação reversa.